21 julho 2007
Mochos
Os mochos simbolizam a inteligência e são uma recordação querida da minha infância, passada na serra das Terras do Demo.
Boas férias!
Vou ali ver se agarro algum sol e já venho.
11 julho 2007
Gata preta, gato branco*
No início foi uma inspiração apanhada na Solange, experimentei, gostei do resultado, virou casaquinho de boneca.
Depois o 1ºboneco da Teresa, o gato amarelo, pediu companhia.
Saiu uma gata preta.
A gata sentiu-se nua e pediu um vestido.
E assim ficou toda aperaltada. De vestido e casaco novo saiu à procura do gato branco (ou preto, ou às cores).
*Crna Mačka, Beli Macor, delicioso filme de Emir Kusturica
Depois o 1ºboneco da Teresa, o gato amarelo, pediu companhia.
Saiu uma gata preta.
A gata sentiu-se nua e pediu um vestido.
E assim ficou toda aperaltada. De vestido e casaco novo saiu à procura do gato branco (ou preto, ou às cores).
*Crna Mačka, Beli Macor, delicioso filme de Emir Kusturica
10 julho 2007
09 julho 2007
Leitura acompanhada
" Efectivamente. Partilhou o prémio (Nobel) com Sadat e foi um dos dados que me revelou que a história tem moral, ao contrário do que pensavam alguns puristas de esquerda, quando eu estudava para ser de esquerda. A história sem moral. Não, não é verdade. O que separa um terrorista dum Prémio Nobel da Paz é o que separa a derrota da vitória. Se o terrorista perde, será um miserável terrorista para sempre; mas se vence, transformar-se-á num estadista e, por que não, num prémio Nobel da Paz.
- Foi sempre assim, meu caro senhor. Não há combatente pelas armas que não seja um criminoso objectivo, mas se vence transforma-se num elemento social positivo."
Manuel Vazquez Montalbán - Milénio I - série Pepe Carvalho -ASA edições pg83
Um doce a quem identificar o personagem
- Foi sempre assim, meu caro senhor. Não há combatente pelas armas que não seja um criminoso objectivo, mas se vence transforma-se num elemento social positivo."
Manuel Vazquez Montalbán - Milénio I - série Pepe Carvalho -ASA edições pg83
Um doce a quem identificar o personagem
Acrópole
Ontem, quando ouvi as notícias das 7 maravilhas eleitas, não podia acreditar que preteriram a Acrópole perante um cristo de cimento, em cima dum calhau, de braços abertos!
Anda tudo cego por aí?
Anda tudo cego por aí?
06 julho 2007
Não fará parte das 7 maravilhas...
... mas vive-se bem.
Viseu foi considerada a cidade do país com melhor qualidade de vida.
E agora fica aqui a faltar uma boa foto da cidade de Viriato. As que tenho estão no pc avariado e as do AJ não consegui copiar.
Viseu foi considerada a cidade do país com melhor qualidade de vida.
E agora fica aqui a faltar uma boa foto da cidade de Viriato. As que tenho estão no pc avariado e as do AJ não consegui copiar.
05 julho 2007
Susto dele
Quinta-feira à tarde. Dia de natação da Teresa. Levo também o Alex e o cão e aproveito essa hora para dar um longo passeio com eles pelo Fontelo. Pelo caminho o Alex quer ir ao parque infantil. Por princípio, não gosto de entrar com o cão nos parques infantis, não por duvidar da higiene do meu cão, mas porque as outras pessoas não o conhecem e não têm que ser cheirados pelos bóbis dos outros. Além disso há muitas crianças que têm medo. E assim o Alexandre entra no parque, que é vedado com uma rede, e eu fico, com bicho do lado de fora, a treinar o Clermont (o cachorro que substituiu a Ollie) e que eu ainda não fotografei mas posso adiantar que é preto e fala francês e, noutra oportunidade, farei um post sobre ele.
Mas voltando à questão, o Alex foi para os escorregas e eu fiquei cá fora mas sempre de olho no filhote, lá dentro estavam algumas crianças e 3 mães e o meu via-se muito bem porque estava vestido de amarelo e branco.
Um pouco à frente há um pinheiro manso enorme que dá óptimos pinhões, como tinha estado vento o chão estava repleto deles. Toca de ir lá apanhá-los. Enchi os bolsos, sempre olhando para o parque, a controlar o rebento. Começo a repara que ele não se mexe do mesmo sítio, sentado ao cimo dum escorrega e com a cabeça nos joelhos. Ali esteve nesta posição uns minutos. Achei estranho, atei o cão ao poste e fui lá ver o que se passava.
Nunca o tinha visto naquele estado, nem quando caiu de cabeça e fomos a correr e a vomitar para as urgências. Chorava compulsivamente, as lágrimas e o ranho caiam qual cataratas e os soluços, os soluços eram de partir o coração. Junto dele estava uma srª a tentar perceber o que se passava mas ele não falava. Só chorava, baixinho, sem berros, mas duma maneira tão magoada, tão sentida que metia dó.
Aflita corri para ele, puxei-o para baixo e abracei-o. O meu menino abraçou-se a mim em desespero: "onde estavas mamã, onde estavas? Porque te foste embora?"
Depois de muitos beijinhos, muitos abraços apertados e muitas desculpas fiquei a saber que ele deixou de me ver, chamou uma, duas vezes, eu não ouvi (a distância era curta mas as crianças fazem barulho) e concluiu que eu me tinha ido embora. Sem ele.
Ficou mesmo desesperado.
Com estes anos todos de mãe ainda não me tinha acontecido uma igual.
Depois, para compensar,partimos e comemos os pinhões todos
Mas voltando à questão, o Alex foi para os escorregas e eu fiquei cá fora mas sempre de olho no filhote, lá dentro estavam algumas crianças e 3 mães e o meu via-se muito bem porque estava vestido de amarelo e branco.
Um pouco à frente há um pinheiro manso enorme que dá óptimos pinhões, como tinha estado vento o chão estava repleto deles. Toca de ir lá apanhá-los. Enchi os bolsos, sempre olhando para o parque, a controlar o rebento. Começo a repara que ele não se mexe do mesmo sítio, sentado ao cimo dum escorrega e com a cabeça nos joelhos. Ali esteve nesta posição uns minutos. Achei estranho, atei o cão ao poste e fui lá ver o que se passava.
Nunca o tinha visto naquele estado, nem quando caiu de cabeça e fomos a correr e a vomitar para as urgências. Chorava compulsivamente, as lágrimas e o ranho caiam qual cataratas e os soluços, os soluços eram de partir o coração. Junto dele estava uma srª a tentar perceber o que se passava mas ele não falava. Só chorava, baixinho, sem berros, mas duma maneira tão magoada, tão sentida que metia dó.
Aflita corri para ele, puxei-o para baixo e abracei-o. O meu menino abraçou-se a mim em desespero: "onde estavas mamã, onde estavas? Porque te foste embora?"
Depois de muitos beijinhos, muitos abraços apertados e muitas desculpas fiquei a saber que ele deixou de me ver, chamou uma, duas vezes, eu não ouvi (a distância era curta mas as crianças fazem barulho) e concluiu que eu me tinha ido embora. Sem ele.
Ficou mesmo desesperado.
Com estes anos todos de mãe ainda não me tinha acontecido uma igual.
Depois, para compensar,partimos e comemos os pinhões todos
02 julho 2007
ALERTA
Obrigatório VER e pensar e repensar as nossas compras e alimentação.
Um assunto da nossa quase inteira responsabilidade por sermos nós - mães e cozinheiras preferenciais (!) a tratar da paparoca familiar.
Via Rui e com cumprimentos da gerência
Um assunto da nossa quase inteira responsabilidade por sermos nós - mães e cozinheiras preferenciais (!) a tratar da paparoca familiar.
Via Rui e com cumprimentos da gerência
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