26 abril 2006

Natividade

A Primavera trouxe esta prenda à nossa Lala.

No mesmo dia do Miguel.








Aceitam-se candidatos a donos

25 abril 2006

25 de Abril




«Era uma vez um país

onde entre o mar e a guerra

vivia o mais infeliz

dos povos à beira-terra.

(...)

Foi então que Abril abriu

as portas da claridade

e a nossa gente invadiu

a sua própria cidade.

Disse a primeira palavra

na madrugada serena

um poeta que cantava

o povo é quem mais ordena.

(...)


Ary dos Santos.- As Portas que Abril Abriu. Lisboa, 1975.

22 abril 2006

Amigos, ajudem-nos a entrar na Europa


Viseu na linha do Futuro! Todos pelo Comboio

Viseu é a maior cidade da Europa continental que não é servida pelo caminho-de-ferro! Ligar Viseu à rede convencional e à Europa "deverá constituir um desígnio nacional nas políticas de obras públicas prioritárias nacionais, aproveitando-se o facto da região permanecer elegível para Fundos Europeus de Objectivo I, no próximo Quadro Comunitário de Apoio".
A linha do caminho de ferro representa para Viseu o investimento no futuro. Benefeciando a fixação de indústria, o desenvolvimento do comércio, o menor número de carros na estrada, um beneficio ambiental e social, uma ligação útil em Portugal e a mais fácil circulação de pessoas e bens com a Europa! O investimento é pequeno para os beneficios que acarreta. Vamos todos, sem excepção, lutar por esse direito. Viseu merece esta ligação!


Assinem esta petição, ajudem-nos a obrigar os políticos a pensar no futuro e não apenas nas próximas eleições.

21 abril 2006

Taraaam....



Gosto. É funcional para as brincadeiras porque é grosso e macio. É colorido e grande.
Agora vou descansar os pulsos durante uns dias.

Depois disto fiquei com vontade de bordar.

Mais uma a contribuir para o aumento (necessário) da natalidade portuguesa. Que seja tão talentosa/o como a mãe.

20 abril 2006

Mais uma boa pergunta

"Aiiii D. Eva, 4 filhos???? Credo! E trabalha?

Não, minha senhora, compro tudo feito!"


Já não há paciência.




Tapetão na forja para o quarto do Alexandre. Está quase.

18 abril 2006

Festejos




Uma Páscoa com tanta tradição eslava que até me levou a terras castelhanas.
Para não me esquecer do meu portuguesismo de nascimento.

Pintámos ovos, comemos gulaš e knedlíky.
Os filhotes mais pequenos adoraram, os maiores assim-assim.

13 abril 2006

Mochos e corujas


Gosto de mochos e corujas.
São animais misteriosos, bonitos, noctívagos.
Faço colecção de miniaturas há muitos anos. Não é bem colecção, são miniaturas oferecidas por quem sabe desta minha mania.

A filhota mais pequena sugeriu, naquele jeito de pedir, um boneco coruja.
A mãe inventou duas. Uma em tricot, outra em algodão e feltro.

Aqui fotografadas com a prenda do dia da mãe da filhota grande (do ano passado).
As quatro corujinhas desta mãe coruja de quatro.

Verdade, verdadinha*


Maitena

* tradução desnecessária.

12 abril 2006

Uma vela

A memória deve ser um atributo da humanidade. É necessário não esquecer. Para que não se repita.
Eu vou acender uma vela na minha varanda a 19 de Abril.
Em memória do pogrom de Lisboa e de todas as matanças. Dos Gulags ao Ruanda, passando por Shabra e Shatila.

05 abril 2006

Portugal turbo??!!

Pouco falta para se completar um ano deste meu desabafo.
Como foi resolvido? Pergunto eu e todos os pais envolvidos nesta triste situação.
Não foi. Ainda!!!!

Como escrevi na altura, veio uma inspectora que ouviu pais, presidente da Associação de pais, professores e presidente do Conselho Executivo do Agrupamento.
Quando terminou disse aos pais queixosos que no início do ano lectivo os informariam do resultado.
O ano lectivo começou, passou mais um ou dois meses e apareceu novo inspector. Tinha sido apurada matéria disciplinar (não sei bem se são estes os termos)e, por isso, ia decorrer um processso. O inspector instalou-se durante semanas na escola, ouviu crianças, pais, professores. Ouviu os mesmos ouvidos anteriormente e outros.
A professora em causa não foi colocada nesta escola.

Depois o inspector foi-se embora e...nada. Até hoje os pais não receberam qualquer resposta. Que ainda está para deliberação.

Agora pergunto (e todos os pais responsáveis):
Se a professora tivesse sido colocada na escola e turma?
Os alunos é que tinham de "fugir"?
Será isto mais uma prova que neste país não se pode reclamar? Porque somos sempre os reclamantes os prejudicados?

Nem quando estão em perigo os direitos de crianças pequenas?