06 novembro 2008

Tempo relativo



Levanto-me às 7 e raramente me deito antes da uma da manhã. Poucas vezes me deito com a sensação de ter feito tudo o que queria ou precisava. Aquelas roupas, aquela gaveta, aquele livro, aquele telefonema, aquela conversa, aquele beijo... que ficaram em espera. Há sempre algo em modo de espera.

Ontem o mundo deu um pulo em frente. O discurso de vitória deixou-me de lágrima no olho.

Li a entrevista de Miguel Esteves Cardoso à revista Sábado (já saída em Outubro mas o tempo em espera...) e
a sua descrição das orgias de álcool, cocaína e anfetaminas no Independente deixou-me de cara à banda.

Há muito tempo que não falo dos meus filhos, não por não haver o que dizer.
É mais por não saber por onde começar, com tanta coisa nova sempre a acontecer. No Domingo fizemos uma sessão de cinema com a filha grande, vimos as modas, rimos e adorei um tempinho só nós duas, qual meninas crescidas onde homem não entra. A repetir. Não perdemos juntas, todas as segundas, a nossa série favorita.
Está cada vez mais parecida com a mãe, em gostos e mau feitio.

Um blog com desenhos muito bonitos. A menina talentosa é de Viseu.

2 comentários:

Anónimo disse...

Como eu compreendo a desproporção dos nossos desejos diários com a rapidez com que o tempo passa.
o que mais me entristece são os beijos que ficam por dar...

Maria Cristina Amorim disse...

Olá.
Tens um mimo lá no meu canto.
Beijos.