Eu quero fazer uma petição ...
pelo " estabelecimento" do sr. Abel. A espelunca mais suja, mais imunda, onde alguma vez pedi um café. Pedi sim, porque para o beber não tive estômago. As unhacas do sr. Abel tinham um comprimento suficiente para albergarem um alqueire de estrume. E albergavam mesmo.
Não sei se isto faz parte da "tradição", se tem o toque suficientemente "típico", se usa colheres de pau. Vassoura o chão não via de certeza. As moscas jaziam alegremente penduradas das inúmeras teias de aranha, qual renda de bilros.
Uma lindeza,com certeza. Qual casa portuguesa.
Eu quero a tasca do sr. Abel aberta. Quero conservar essa tradição tão tipicamente portuguesa. Os bolinhos recessos servidos com a manápula do sr Abel, as chávenas lavadas pelas suas próprias mãos. As baratas a passear alegremente atrás do balcão e as formigas à entrada do mesmo.
Espelunca tão very tipical só tive o privilégio de conhecer um café na estação ferroviária de Bucareste e outro numa aldeola perto de Nápoles. Mas aí não existe ASAE, não é?
Deixo-vos um joguinho feito a pensar nos inspectores da ASAE
Original em: http://www.osvigaristas.com.br/animacoes/interativas/baratinha-11.html
13 dezembro 2007
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1 comentário:
Em Tomar, ha uns anitos, tambem fecharam a "Casa das Ratas" (obvio!), uma taberna/cafe que fazia parte do roteiro turistico-familiar de quase todos os que nos visitavam (os amigos, os familiares, os amigos dos amigos e, ocasionalmente, a figura publica). Na altura disseram-me que se devia a imposicoes sanitarias vindas de Luxemburgo. O costume...
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