"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Pablo Neruda
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!»
Pablo Neruda
5 comentários:
Querida Eva
Não me lembro de ter visto um esquilo no Fontelo! Fantástico.
Acampei um fim-de-semana, anos 50, Mocidade Portuguesa, noite acordado a ouvir o pavões a cantar, outros ruídos noturnos naquele bosque paradisíaco!
Têm-no andado a tratar bem? Quando vou a Viseu nem sequer tenho tido tempo para passsear no Fontelo.
Agora que estou semi-reformado um dia destes tenho que ir e tirar umas horas longas, de preferência sozinho, e rever aquele local mágico, com a minha imaginação a voar como se estivesse a rebobinar o filme da minha vida...
"Estejamos vivos, então!"
Um beijinho desde aqui, terras do Lis e de D. Dinis e da Rainha Santa Isabel e de D. Afonso Henriques e dos poetas e trovadores que cantaram estas terras cheias de encanto e de saudade...
António
O poema é maravilhoso. bom para início de ano. Desejo a ti e à tua família um 2010 cheio de vivacidade.
Beijinhos
Amiga! Feliz 2010!!!!
Procurei aquele tecidinho de eras e borboletas que gostas e não achei! Mas envia-me tua morada, se acho, mando para aí!
Beijokas
Lindo...esquilos no Fontelo!
:)))
Sabes que este poema foi a mensagem de Natal que a minha irmã do meio nos deixou??? :)
Muitos bjs e um óptimo ano para vcs!
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