Por hoje deixo a função pública em paz.
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Sempre trabalhei em empresas onde os homens estavam em maioria absoluta e, talvez por isso, nunca me tinha deparado com os assaltos dos vendedores de escritório. Eu ouvia contar a amigas mas, confesso, nunca tinha prestado verdadeira atenção. Até agora. Neste mês e meio de "funcionária" já me ofereceram (o termo exacto seria tentaram impingir) ouro novo e usado, prata em várias variantes, antiguidades, bijutaria e perfumes, produtos de beleza e os inevitáveis taparuweres.
Olha a grande coisa, dirão vocês.
Não é a oferta que me espanta, já pouca coisa me espanta, o que me deixa de queixo caído é as compras. A forma e o modo.
Nesta instituição pública, onde a grande maioria dos funcionário tem ordenados de três dígitos, tudo se compra. A crédito, com cheques pré-datados.
Eu desconfiava que esta nossa sociedade vivia acima das suas posses, mas não imaginava que havia gente (aparentemente muita) que compra caixinhas de plástico em suaves prestações.
4 comentários:
Juro-te que pensava que isso já não existia... lembro-me de ser pequena e a minha mãe falar (criticar) algumas amigas e tias que viviam assim.
na verdade, uma loucura. Há alguns anos que não vejo isso, mas havia uma sehora que ia ao instituto onde trabalho vender ouro, e trazia uma enorme lista de pessoas e dos pagamentos fraccionados. Que se compre uma coisa de que se precisa a prestações, ok. Agora ouro!
Por aqui não temos tempo, a não ser para trabalhar, por isso, os vendedores ao 1º NÂO! viram cosas a "rezar". Não, aqui não pega.
bjito
:(
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