o Prémio vai para
Parabéns, ganhou o título de Porco do Ano
Vladimír Renčín
a ler com atenção
30 dezembro 2009
22 dezembro 2009
18 dezembro 2009
Paninhos frios
Em 2005 questionava eu o gosto dos pais natal trepadores. Eles continuam a subir pelas janelas, varandas e telhados de Portugal. Este ano acompanhados dum menino nu (ai que frio) em fundo escarlate. Dizem os organizadores que para divulgarem a fé e espírito do verdadeiro Natal.
Um objectivo já cumpriram: 20 000 paninhos a 15€ cada = 300.000€.
E vivó Natal. Simples e comedido como convém.
Um objectivo já cumpriram: 20 000 paninhos a 15€ cada = 300.000€.
E vivó Natal. Simples e comedido como convém.
16 dezembro 2009
Conversas de madrugada.
7 horas da manhã desta madrugada fria visiense.
A Ruby amanhece com cio, o 1º cio que será também o único por força das suas funções programadas.
Mãe e pai falam de quem contacta a escola para a levarem neste período, como é prática instituída.
E pergunta inevitável do petiz (7 anos) sobre o que é o cio.
Uma aula de educação sexual sobre reprodução animal e humana dada pelo pai. Incluiu cio, menstruação, bebés e controlo de natalidade. Às 7h e 45m o A. tinha todas as suas dúvidas esclarecidas, estava vestido, pequeno-almoçado e de saída para a escola.
Mais uma etapa dobrada.
A Ruby amanhece com cio, o 1º cio que será também o único por força das suas funções programadas.
Mãe e pai falam de quem contacta a escola para a levarem neste período, como é prática instituída.
E pergunta inevitável do petiz (7 anos) sobre o que é o cio.
Uma aula de educação sexual sobre reprodução animal e humana dada pelo pai. Incluiu cio, menstruação, bebés e controlo de natalidade. Às 7h e 45m o A. tinha todas as suas dúvidas esclarecidas, estava vestido, pequeno-almoçado e de saída para a escola.
Mais uma etapa dobrada.
14 dezembro 2009
ai está frio e tal
Toda a gente se queixa do frio.
Será que já ninguém se lembra que existem casacos, camisolas, lareiras e coisas que tais?
O que eu gosto do meu aquecimento central.
Será que já ninguém se lembra que existem casacos, camisolas, lareiras e coisas que tais?
O que eu gosto do meu aquecimento central.
13 dezembro 2009
Gola
Trabalho dum serão de televisão. Quentinha e muito agradável.
Lã da Brancal, dois botões velhinhos (ficava mais in escrever vintage) e como modelo o filho mais novo, as raparigas estavam fora.
Lã da Brancal, dois botões velhinhos (ficava mais in escrever vintage) e como modelo o filho mais novo, as raparigas estavam fora.
11 dezembro 2009
A felicidade a crédito
Numa situação de desemprego e ao abrigo do programa POC, rebaptizado de CEI, estou a trabalhar numa instituição pública. Assim me tornei funcionária pública sem os direitos mas com os deveres e observadora privilegiada desta fauna tão gabada/vilipendiada (riscar o que não interessa).
Por hoje deixo a função pública em paz.

Sempre trabalhei em empresas onde os homens estavam em maioria absoluta e, talvez por isso, nunca me tinha deparado com os assaltos dos vendedores de escritório. Eu ouvia contar a amigas mas, confesso, nunca tinha prestado verdadeira atenção. Até agora. Neste mês e meio de "funcionária" já me ofereceram (o termo exacto seria tentaram impingir) ouro novo e usado, prata em várias variantes, antiguidades, bijutaria e perfumes, produtos de beleza e os inevitáveis taparuweres.
Olha a grande coisa, dirão vocês.
Não é a oferta que me espanta, já pouca coisa me espanta, o que me deixa de queixo caído é as compras. A forma e o modo.
Nesta instituição pública, onde a grande maioria dos funcionário tem ordenados de três dígitos, tudo se compra. A crédito, com cheques pré-datados.
Eu desconfiava que esta nossa sociedade vivia acima das suas posses, mas não imaginava que havia gente (aparentemente muita) que compra caixinhas de plástico em suaves prestações.
Por hoje deixo a função pública em paz.
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Sempre trabalhei em empresas onde os homens estavam em maioria absoluta e, talvez por isso, nunca me tinha deparado com os assaltos dos vendedores de escritório. Eu ouvia contar a amigas mas, confesso, nunca tinha prestado verdadeira atenção. Até agora. Neste mês e meio de "funcionária" já me ofereceram (o termo exacto seria tentaram impingir) ouro novo e usado, prata em várias variantes, antiguidades, bijutaria e perfumes, produtos de beleza e os inevitáveis taparuweres.
Olha a grande coisa, dirão vocês.
Não é a oferta que me espanta, já pouca coisa me espanta, o que me deixa de queixo caído é as compras. A forma e o modo.
Nesta instituição pública, onde a grande maioria dos funcionário tem ordenados de três dígitos, tudo se compra. A crédito, com cheques pré-datados.
Eu desconfiava que esta nossa sociedade vivia acima das suas posses, mas não imaginava que havia gente (aparentemente muita) que compra caixinhas de plástico em suaves prestações.
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