30 março 2008

Passeio

Tomar - Convento de Cristo





Onze anos depois, com a segunda ninhada de filhos, sempre a descobrir novos encantos.

25 março 2008

Aniversário

3 anos, mais de 100 000 visitas, amigos virtuais , uma aventura.

Obrigada

22 março 2008

O meu primeiro folar

500 gr de farinha, 3 ovos, 125 gr de açúcar, 2 colheres de sopa (cs) de azeite, raspa dum limão, 30 gr de fermento de padeiro, uma pitada de sal, 1 cs de vinho do Porto, água morna qb.



Bater com vara de arames o fermento num pouco de água morna, juntar os ovos, o azeite, a raspa de limão e o vinho do Porto.
A farinha coloca-se na bancada, abre-se um buraco no meio onde se verte o líquido anterior.
Amassa-se muito bem.



Deixa-se levedar 2 horas.



Cozem-se os ovos em água com cascas de cebola.



Tendem-se os folares, colocam-se os ovos sobre cada folar e cruzam-se fitas da massa sobre os ovos.



Cozem-se em forno a 210º cca 35-40 minutos.



Ficou muito bom. A família (numerosa, eu sei) devorou um inteiro, a seguir ao jantar. Simples e com manteiga, mnham...

A receita é adaptada do folar tradicional da região de Aveiro (não aprecio o de Viseu que é salgado e não doce) e deu-me para dois folares pequenos. No meu forno caberia outro tanto.

Boa Páscoa

21 março 2008

1, 2, 3, experiência

Vou ali fazer um folar.


Há sempre uma primeira vez.

14 março 2008

A revolta dos professores versus ensino dos meus filhos

Já muito escrevi neste blog sobre a escola pública : as boas experiência, as más, as assim-assim e as péssimas. Sobre o preço/política do livro escolar, os ATL, as extra-curriculares, etc, etc.
Sobre os últimos acontecimentos (ou guerra aberta) tenho mantido o silêncio, por não estar abertamente de nenhum lado. Deixo aqui a opinião do Francisco José Viegas por ser quase, quase a minha. Num português mais bonito, claro.

A guerra das escolas. Um ponto da situação. As queixas sobre a educação encontraram agora um argumento político de força, graças à manifestação dos professores. A avaliação iria pôr termo a todos os males e levar-nos ao caminho da civilização. Mas, na verdade, a guerra contra os professores e os pedidos para que as autoridades actuem sem recuo faz esquecer o pormenor: avaliem o trabalho do Ministério nos últimos vinte anos. Não dos proprietários ou ocupantes temporários da pasta, mas dos verdadeiros donos do ME, uma classe de experimentalistas que elaboraram programas, preâmbulos a programas, ordens burocráticas e documentos sobre procedimentos burocráticos, escalas de reuniões e curricula absurdos (e que, inclusive, autorizou curricula ainda mais absurdos para valorização «profissional» de professores hábeis, muito hábeis), ausência de razoabilidade em processos disciplinares, reformas e contra-reformas curriculares ao sabor de pantomineirices (como a TLEBS, a imbecilização no ensino da Matemática, da História e da Ciência) que favoreceram a falta de cultura científica e de hábitos de trabalho dos estudantes. Esses são os verdadeiros responsáveis. Meter na escola – essa arena onde o ME sempre esteve impune e sempre defendeu a sua autoridade para impor regras e princípios sem discussão e sem participação – pais, autarquias, estatísticas, julgamentos pelos pares, inspectores sem competência científica e até gente analfabeta mas com todo o conhecimento da novilíngua ministerial providenciada por génios que raramente ou nunca deram aulas ou estiveram mais de dois anos seguidos numa escola, não é o melhor método de nos levar ao caminho da civilização.
Claro que se pode questionar uma avaliação feita contra os professores, mas essa é uma guerra fácil e cheia de armadilhas. Basta ver os blogs, de esquerda e de direita, pedindo autoridade, disciplina e avaliação. Avaliam-se resultados, sim; mas com que instrumentos, com que programas escolares, com que linguagem técnica?
A questão, aqui, não é a de dar crédito aos sindicatos ou às multidões, a de apoiar a ministra (mais uma vez, aliás, é o secretário de Estado Jorge Pedreira que vem salvar a nau...) ou a de considerar que qualquer recuo é uma derrota de José Sócrates. Outras equipas optaram por outro caminho: primeiro, tratar da matéria educativa, dos programas, dos curricula, de um estatuto do aluno sério e capaz, da chegada do rigor (esse sim) ao ensino das ciências e das humanidades – depois, tratar também da avaliação dos professores. Estranho, por isso, que tanta gente caia na armadilha.
Na verdade, esta ministra não tratou de reformar a escola, nem o ensino, nem a educação; tratou, isso sim, e com razoável eficácia, de melhorar as estatísticas e de disciplinar o funcionamento da rede ministerial (desde os célebres corredores da Av. 5 de Outubro às regras para auxiliares administrativos, comportamento de professores e de sindicalistas). Fez bem. Era um ponto. Mas a verdadeira reforma, aquela que este sistema de avaliação há-de esconder, essa não me parece que esteja a ser feita. Coisas simples: o que defende o ME sobre a utilização de calculadoras no ensino básico?; o que diz o ME sobre o programa de ensino de Português?; por que razão entrega de mão beijada o ensino da Literatura e da Filosofia?; por que razão se continua a autorizar o aumento do preço do livro escolar (vem aí, vem aí, preparem-se...)?; foram os professores ouvidos sobre as reformas curriculares? Eu queria um ME que se preocupasse com isso. Argumentarão que a avaliação é o primeiro passo para que o ME deixe de tratar todos os professores como «os professores» e passe a distinguir os bons, os maus e os outros. Mas a fazer o quê, nas escolas?

11 março 2008

Em resumo

Ultimamente não tenho falado em manualidades mas, não significa que tenha estado parada.
Tenho uns quantos trabalhos começados, que nem atam nem desatam.
O casaco tem-me dado algumas dores de cabeça. Não consigo que fique como eu quero, já desmanchei as mangas, para voltar a fazer. O debrum já desmanchei duas vezes e nem à terceira está como eu idealizei.



Fiz uma manta para a filha duma amiga (nasceu ontem - parabéns Beatriz)), usei um fio da Rosários4, muito suave ao toque e com cores originais. O fio que comprei não chegou e, quando quis comprar mais, já não encontrei o mesmo tinto. Improvisei um debrum em crochet rosa. Não ficou feio mas não era o que eu queria.


Com estes imbróglios todos seguidos, mais uns problemitas de saúde que, além das dores, fazem-me passar demasiado tempo em salas de espera - onde se espera e desespera, vi o desafio da Solange Como não sou grande fã do Brad virei-me para mala. A bem dizer também não sou fã de cópias , logo toca de criar uma.
Usei pura lã da Serra da Estrela (comprada há uns 8 anos) e uma pega duma mala sem uso.


Um forro com muitos bolsos - onde se arrume a tralha toda sem ser ao molho, e fecho magnético.


Posso não ter a figura da Angeline mas vou fazer um figurão com esta mala.

Nota: ainda tenho lã para mais uma mala se alguém estiver interessado apite.

06 março 2008

Do vaso


para o prato.

Gente doida é assim. Mas são muito boas!

04 março 2008

Mas por que raios fiquei sem links????

Continuo sem porquês