Pela manhã.
Vestir à pressa a roupa preparada de véspera (ou não).
Ponho os brincos e abro a gaveta onde se amontoam os colares. Escolho, puxo o colar eleito e... opsss, estão todos emaranhados. Puxo, uma vez, duas e ouço (a esta hora ainda não tenho a visão nítida) o característico som de corais a soltarem-se, a rebolarem pelo fundo da gaveta.
Mais um colar partido, mais um dia que começa enervado, sem colar, sem jeito.
Até ao dia que
tropeço na
tricocheteira, nesta ideia genial!
Uma visita à loja de ferragens, escolho uma rede de galinheiro, uma lata de tinta branca em spray. Em casa namoro uma moldura feita pelo maridão de que ele não gostou particularmente.
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Pinto-a com tapa poros, depois com tinta branca acrílica. A seguir aplico dois elementos na técnica do guardanapo para dar um toque de côr. Prego (na verdade o marido pregou) a rede já pintada com o spray e faço uns alelos para pendurar, em arame fino.
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Fácil, barato e bonito.
E os colares estão sempre à mão!
(Talvez precise de outro porque tenho mesmo muitos colares e brincos)