Jantar na férias pascais
"Mãiii?
- Sim!
Cristo ressuscitou? Que quer isso dizer?
- Quer dizer que v..
Mana mais velha (19)
"Não Tété tu percebeste mal. Não é ressuscitou mas sim res-sushi-tou.
?!?!(olhos muito abertos)
Sim sushi, sabes do restaurante chinês mas em sushi -peixe. DAH!!!!"
Com ajudas destas lá se vai a pedagogia.
31 março 2005
30 março 2005
Adolescentes
Ser mãe de adolescentes é o maior teste existente à paciência humana.
As hormonas são deles mas nós é que as aturamos.
O A. (17 anos) hoje anunciou (solenemente com a provocação inerente), que vai fazer um piercing na língua.
Eu por mim já estou por tudo... tanto se põe como se tira, e os tecidos regeneram facilmente.
O pai creio que vai passar. A relação deles já está conturbada, com a bolinha na língua vai piorar.
Isto promete!
As hormonas são deles mas nós é que as aturamos.
O A. (17 anos) hoje anunciou (solenemente com a provocação inerente), que vai fazer um piercing na língua.
Eu por mim já estou por tudo... tanto se põe como se tira, e os tecidos regeneram facilmente.
O pai creio que vai passar. A relação deles já está conturbada, com a bolinha na língua vai piorar.
Isto promete!
26 março 2005
24 março 2005
e tudo começou
18 de Janeiro de 1986, 23 horas
Finalmente nasceu! Após 26 horas de trabalho de parto. Cansada, dorida e... a mais feliz do mundo. A Marta nasceu e afirmou-se: berrou durante 2 horas. Nos intervalos tentou mamar.Era linda, moreninha com lábios carnudos. Depois levaram-na para o berçário e só voltei a vê-la de manhã.
Assim me fiz mãe. A mais babada!
A melhor? Tem dias. A filha tb!
14 de Março de 1988, 12 50h
Por volta das 9 rebentou o saco amniótico em casa e foi-se para o hospital nas calmas. Já não éramos caloiros!
Provocam o parto e em 2 horas nasce o André. Pequerrucho - 2,800 kg, 48 cm - mto branquinho e logo se aninhou no meu peito.
O parto custou? Não me lembro!
Lembro-me do pai, quando o veio ver, feliz, babado, com lágrimas nos olhos.(Naquele tempo os pais não tinham acesso à sala de partos!)
Lembro-me da mana espantada, inchada de irmã mais velha.
Lembro-me de chegar a casa com os 2 filhos e o paisão e me sentir o centro do mundo.
19 de Maio de 1998, 17 31h
Dez anos depois cá vamos nós outra vez. Agora o pai já entra, participa. O parto é programado,
2 dias antes da 40ª semana quando o obstetra está de serviço. Isto evoluiu...mas à província ainda não chegou a epidural.
9 da manhã entrada na maternidade, provoca-se o parto, previsão de uma bébé grandinha.
O trabalho de parto prolonga-se, a bébé não desce. Pensa-se nos forceps e pedem-me que caminhe até ao fim do corredor para a sala apropriada aos forceps. O marido pergunta se pode ir buscar um café. Que sim que isto ainda vai demorar.
Deito-me na cama e oiço a enfermeira: Sr. Dr rápido que o bébé está a nascer!
Pois é, mais uma vez o pai não assistiu. A Teresa assustou-se quando ouviu falar em forceps (tb pudera!)
2 horas depois chegam os manos grandes.Importantes, que é linda, que é tão pequenina... que é tão nossa.
Assim nasceu o nosso furacão, a nossa força da natureza.
12 de Outubro de 1999, 15 20h
Parto programado, provocado. Vai nascer a Gabriela.
O pai não arreda pé. Desta vez não quer perder nada.
Foi rápido e sem problemas, afinal já somos veteranos. Piadinhas mais que muitas do pessoal de enfermagem.
Nasceu linda, loira e saudável. Aninhou-se em mim, no pai, horas depois nos manos orgulhosos.
Durante os oito meses que viveu distribuiu sorrisos e felicidade.
Oito meses depois um acidente na A1, estúpido e brutal, congelou o sorriso da nossa Gabriela para sempre.
24 de Fevereiro de 2002, 14 25h
Depois de uma gravidez de alto risco, de internamento e muitas visitas às urgências, vamos tentar que o Alexandre nasça.
Quando anunciámos aos filhos que iam ter mais um mano a Marta comentou para o irmão:
" André, nós somos mesmo bons!
?!
se não tu achas que eles tinham coragem?"
O parto foi tão rápido que o obstetra não chegou a tempo. Foi o enfermeiro e o pai experiente.
Chegou o nosso Alexandre, loirinho, ternurento. O encanto dos manos adolescentes e a cobaia mais ou menos resistente da Teresa.
Pois é. Não temos tempo para o tédio, cá em casa está sempre algo a acontecer.
Mas... as coisas boas multiplicam-se por 6, as más dividem-se por 6
Finalmente nasceu! Após 26 horas de trabalho de parto. Cansada, dorida e... a mais feliz do mundo. A Marta nasceu e afirmou-se: berrou durante 2 horas. Nos intervalos tentou mamar.Era linda, moreninha com lábios carnudos. Depois levaram-na para o berçário e só voltei a vê-la de manhã.
Assim me fiz mãe. A mais babada!
A melhor? Tem dias. A filha tb!
14 de Março de 1988, 12 50h
Por volta das 9 rebentou o saco amniótico em casa e foi-se para o hospital nas calmas. Já não éramos caloiros!
Provocam o parto e em 2 horas nasce o André. Pequerrucho - 2,800 kg, 48 cm - mto branquinho e logo se aninhou no meu peito.
O parto custou? Não me lembro!
Lembro-me do pai, quando o veio ver, feliz, babado, com lágrimas nos olhos.(Naquele tempo os pais não tinham acesso à sala de partos!)
Lembro-me da mana espantada, inchada de irmã mais velha.
Lembro-me de chegar a casa com os 2 filhos e o paisão e me sentir o centro do mundo.
19 de Maio de 1998, 17 31h
Dez anos depois cá vamos nós outra vez. Agora o pai já entra, participa. O parto é programado,
2 dias antes da 40ª semana quando o obstetra está de serviço. Isto evoluiu...mas à província ainda não chegou a epidural.
9 da manhã entrada na maternidade, provoca-se o parto, previsão de uma bébé grandinha.
O trabalho de parto prolonga-se, a bébé não desce. Pensa-se nos forceps e pedem-me que caminhe até ao fim do corredor para a sala apropriada aos forceps. O marido pergunta se pode ir buscar um café. Que sim que isto ainda vai demorar.
Deito-me na cama e oiço a enfermeira: Sr. Dr rápido que o bébé está a nascer!
Pois é, mais uma vez o pai não assistiu. A Teresa assustou-se quando ouviu falar em forceps (tb pudera!)
2 horas depois chegam os manos grandes.Importantes, que é linda, que é tão pequenina... que é tão nossa.
Assim nasceu o nosso furacão, a nossa força da natureza.
12 de Outubro de 1999, 15 20h
Parto programado, provocado. Vai nascer a Gabriela.
O pai não arreda pé. Desta vez não quer perder nada.
Foi rápido e sem problemas, afinal já somos veteranos. Piadinhas mais que muitas do pessoal de enfermagem.
Nasceu linda, loira e saudável. Aninhou-se em mim, no pai, horas depois nos manos orgulhosos.
Durante os oito meses que viveu distribuiu sorrisos e felicidade.
Oito meses depois um acidente na A1, estúpido e brutal, congelou o sorriso da nossa Gabriela para sempre.
24 de Fevereiro de 2002, 14 25h
Depois de uma gravidez de alto risco, de internamento e muitas visitas às urgências, vamos tentar que o Alexandre nasça.
Quando anunciámos aos filhos que iam ter mais um mano a Marta comentou para o irmão:
" André, nós somos mesmo bons!
?!
se não tu achas que eles tinham coragem?"
O parto foi tão rápido que o obstetra não chegou a tempo. Foi o enfermeiro e o pai experiente.
Chegou o nosso Alexandre, loirinho, ternurento. O encanto dos manos adolescentes e a cobaia mais ou menos resistente da Teresa.
Pois é. Não temos tempo para o tédio, cá em casa está sempre algo a acontecer.
Mas... as coisas boas multiplicam-se por 6, as más dividem-se por 6
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